Servidores retomam mobilização no aeroporto de Brasília e criticam a "política do congelamento" do governo Bolsonaro

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PMDF tentou reprimir as trabalhadoras e trabalhadores utilizando gás de pimenta para dispersar a manifestação

“Salário congelado, crescimento congelado, investimento congelado, orçamento congelado, vida congelada”. Foi com esse mote que a Fenajufe, Sindicatos de base e diversas entidades que compõem o Fórum das Entidades Nacionais de Servidores Públicos Federais (Fonasefe) voltaram ao Aeroporto Internacional de Brasília, nesta terça-feira (5), contra o desmonte que o governo Bolsonaro está fazendo no serviço público.

Participação das coordenadoras Soraia Marca e Denise Carneiro e dos coordenadores Fabiano dos Santos e Fábio Saboia, que também levaram a bandeira da alteração do nível de escolaridade para ingresso na carreira de técnico judiciário (NS) à mobilização. Presença também do Sintrajud/SP, Sisejufe/RJ, Sintrajufe/CE e Sindjufe/BA.

Retomando o trabalho de pressão sobre os parlamentares no aeroporto — que em 2021 foi importantíssimo para evitar que a reforma administrativa fosse votada — os dirigentes cobraram, ainda, a instalação da CPI do MEC para apurar as denúncias de corrupção e tráfico de influência no Ministério da Educação. A Polícia Federal prendeu, em junho, o ex-ministro Milton Ribeiro e pastores investigados por suposto esquema de desvio de verbas na pasta.

O coordenador Fabiano dos Santos falou pela Fenajufe e criticou o congelamento imposto pelo governo BolsoGuedes a tudo o que tem a ver a com a classe trabalhadora.

E mais uma vez, como ocorreu em maio, durante ato na Esplanada dos Ministérios, a Polícia Militar — chancelada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) e governo Bolsonaro — tentou reprimir as trabalhadoras e trabalhadores utilizando gás de pimenta para dispersar a manifestação.

 

Fonte:Fenajufe