Nota de pesar pelo falecimento do servidor Almir Soares

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A coordenação do Sinjutra se compadece profundamente com o falecimento, nesta sexta (17), do servidor aposentado Almir Soares. Ele tinha 71 anos e a morte ocorreu por complicações decorrentes de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) Hemorrágico.

Almir, ou mineiro como era carinhosamente chamado pelos amigos por conta de seu estado natal – ele nasceu em Lavras (MG) -, era bastante conhecido e bem-quisto pelos colegas do TRT da 9ª Região, onde atuou por mais de 30 anos. Almir também atuou, por diversos períodos, na diretoria do Sinjutra, onde teve participação ativa desde a sua fundação, ainda enquanto associação, em meados da década de 1980.

Na foto, Almir (camisa azul clara) participava pelo Sinjutra de reunião com o presidente do TRT-PR, à época, desembargador Ney José de Freitas. Ao lado dele estava o servidor Eloir Copetti. Esta reunião ocorreu em dezembro de 2009. Pelo respeito que adquiriu ao longo dos anos no Tribunal, seja pelos colegas servidores, seja pelos magistrados, Almir sempre foi uma ponte importante entre o Sinjutra e administração do TRT.

Ele deixa esposa, Alice Soares, também servidora aposentada do TRT-PR, e filha, Marina Soares.

O velório será neste sábado (18), das 7h às 15h, no Cemitério Municipal São Francisco de Paula, Capela 1 - Padre João Sotto Maior, nº 50 - São Francisco.

Peço licença, neste obituário, para fazer um depoimento pessoal. Almir era um amigo, uma pessoa querida. No seu último aniversário, em 24 de novembro, por diversos momentos lembrei de ligar, mas passou, e acabei não fazendo. Seria uma oportunidade para ter falado com ele pela última vez. Também pensei em ligar, poucos dias depois, pois seu time do coração e por quem torcia de forma efusiva, o Atlético Mineiro, havia vencido o campeonato brasileiro. Também não liguei. Que pena que não deu tempo de ele ver o “Galo” sagrar-se também campeão da Copa do Brasil, na quarta (15), e ganhando assim a tríplice aliança brasileira - o AVC ocorreu no sábado (11) e desde então seu estado era inconsciente.

Almir tinha um carisma e um jeito muito peculiar de tratar as pessoas. Conheci o mineiro na pós-graduação em Sociologia Política da UFPR, em 2008. Ele transitava entre os jovens, muitos recém-formados, e os mais velhos da mesma forma. Agia com os que estavam à procura de emprego e os já consolidados advogados, defensores públicos, desembargadores com a mesma desenvoltura e traquejo social que faziam dele uma pessoa muito especial. Daquelas que os outros gostam de ter por perto, que sempre alegram o ambiente em qualquer tipo de reunião em que está presente. Perdi um amigo. Tenho certeza que muitos também perderam.