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Recomposição salarial: servidores e servidoras realizam ato no Ministério da Economia em protesto aos 30 dias de descaso do governo

Há 2 anos


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Servidores protocolaram no dia 18 de janeiro ofício pedindo abertura de mesa de negociação

Nesta manhã (18), servidoras e servidores representantes das três esferas do funcionalismo realizaram ato em frente ao Ministério da Economia, em Brasília. A atividade mostrou indignação ao descaso do governo com a pauta de reivindicação protocolada há 30 dias.

Estiveram presentes pela Federação a coordenadora Lucena Pacheco e os coordenadores Engelberg Belém, Evilásio Dantas, Fabiano dos Santos e Roberto Policarpo.

Os manifestantes repudiaram a falta de resposta do governo em dialogar com as categorias do serviço público. O período de silêncio evidencia negligência governista com o conjunto dos servidores. Um bolo representando um mês sem resposta foi repartido entre os participantes.

Pela Fenajufe, o coordenador Fabiano dos Santos reforçou que a unidade na luta é fundamental nesse momento para exigir recomposição salarial.

A coordenadora Lucena Pacheco e o coordenador Evilásio Dantas fizeram suas considerações: Lucena lembrou que os servidores públicos estão com salários congelados desde 2016/2017 e que a recomposição salarial é premente e urgente. Evilásio Dantas enfatizou que os servidores já estão em estado de greve e que todos os servidores tiveram perdas, não apenas o segmento dos policiais, e que a reivindicação é por “isonomia de reajuste emergencial para todos os servidos públicos federais de todo o Brasil”.

Em sua fala, Roberto Policarpo questionou o silêncio e descaso do governo nesses 30 dias e destacou a importância da mobilização de hoje na construção da greve geral do funcionalismo em março.

Finalizando as falas, Engelberg Belém e Fabiano dos Santos reafirmaram a necessidade do reajuste imediato. Citando atual conjuntura, Belém disse que o país vive período de inflação alta e que cada servidor e cada servidora está sentindo isso com aumento de despesas. Para concluir, Fabiano dos Santos reforçou que o ato é alusivo aos três últimos anos em que nenhuma categoria do funcionalismo civil teve qualquer tipo de recomposição. E que se necessário for, construir uma grande greve unificada no funcionalismo.

A pauta foi entregue no dia 18 de janeiro e, além da recomposição salarial imediata das perdas inflacionárias no total de 19,99%, o protocolo pede o arquivamento da reforma administrativa (PEC 32) e o revogação da EC 95.

Fonte: Fenajufe