Assembleia aprova nova paralisação na Justiça do Trabalho do Paraná para 31 de maio
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A assembleia desta quarta-feira (25) aprovou nova paralisação de 24 horas na Justiça do Trabalho do Paraná, para a próxima terça-feira, dia 31 de maio. Data em que ocorrerá, em Brasília, atos pela manhã e à tarde e reunirá representantes de todo país de vários segmentos do funcionalismo federal.
A avaliação dos servidores e servidoras que participaram da assembleia do Sinjutra é de que o momento exige organizar e fortalecer a união da categoria em torno do reajuste salarial. Seja em Brasília, com atos grandes e simbólicos no espaço do servidor e na Câmara dos Deputados, seja em protestos locais. Todas as falas defenderam esse propósito, o de reafirmar a necessidade de união e de participação nas mobilizações para pôr fim ao reajuste zero.
Todos reforçaram que se não houver pressão, luta e união, não haverá reposição salarial.
Outro ponto abordado foi a percepção de que o governo vem fazendo um “jogo” por meio do movimento de idas e vindas, afirmações, anúncios e, depois, recuos sobre o reajuste. O objetivo, analisam, é ficar adiando até que não haja mais tempo hábil para a concessão neste ano.
A data-limite para que a reposição ocorra ainda em 2022 é 4 de julho. Após, qualquer reajuste, se houver, fica para o ano que vem.
Foi definido também que o Sinjutra será representado por um servidor, ou por mais, se for permitida a participação on-line, na reunião que a Fenajufe promoverá no dia 8 de junho, em Brasília, para decidir sobre a deflagração de uma greve nacional.
O ofício formalizando a decisão da assembleia sobre a paralisação do dia 31 já foi enviado à administração do TRT-PR.
Programação em Brasília para o dia 31
9 horas – ato público dos Servidores Públicos Federais (SPF’s) com concentração no espaço do servidor, com Marcha (organizado pelo Fonasefe);
31/05 - 14 horas – Grande Ato Político “Pela valorização das Servidoras e Servidores Públicos: Recomposição Inflacionária Já” no auditório Nereu Ramos na Câmara dos Deputados. O objetivo é pressionar o governo e engajar os parlamentares (deputados e senadores) na luta pela recomposição salarial dos SPF’s.