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Federação questionará imprensa quanto a matérias distorcidas sobre folha salarial de servidores

Há 4 anos


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Reportagens continuam deturpando realidade salarial no serviço público e impedindo um debate justo sobre a importância do segmento

Já está em análise pela Assessoria Jurídica Nacional da Federação Nacional (Fenajufe) as ações que poderão ser tomadas, além do pedido de direito de resposta, a matérias veiculadas pelo Jornal Nacional da Rede Globo e pelo jornal Folha de São Paulo, com informações distorcidas sobre salários dos servidores e servidoras do Judiciário Federal.

A solicitação foi encaminhada ao Jurídico da Federação pelos coordenadores Engelberg Belém e Isaac Lima.

Além da linguagem pejorativa induzindo a opinião pública a uma ideia errônea sobre os salários recebidos por servidores no Judiciário, as matérias deixam inferidas percepções de que estes servidores ganham tanto quanto a magistratura, ou seja, uma mentira.

Na reportagem, veiculada em 28 de setembro passado, no Jornal Nacional, mais uma vez a emissora optou por ouvir única e exclusivamente defensores das medidas que prejudicam e provocam sofrimento aos trabalhadores brasileiros.

A notícia traz apenas os depoimentos do deputado federal Tiago Mitraud (NOVO/MG), presidente da Frente Parlamentar da Reforma Administrativa, e o economista Gil Castello Branco, ferrenho defensor de medidas de austeridade e nada simpático ao setor público.

No Jornal Folha de São Paulo, a matéria foca, especificamente, nos salários de juízes e desembargadores, bem como ministros dos tribunais superiores. Mas na manchete – título da matéria em destaque – a ideia é que não são os pagamentos a estes personagens que inflaciona a folha de pagamento e sim, toda a pasta, incluindo os servidores e servidoras: Folha de pagamento do Judiciário pode ser maior que prêmio da Mega-Sena.

Ironicamente, acima do título, figura um anúncio de um dos maiores bancos do país, responsável pelo constante empobrecimento da classe trabalhadora e patrocinador dos maiores defensores das reformas que atacam os servidores.

Fonte: Fenajufe