Relator garante incluir criação da Polícia Judicial na próxima reunião do Comitê de Segurança do CNJ
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Pleito antigo da categoria, o projeto de criação da Policia Judicial Federal irá a plenário do CNJ no mês de agosto. Relator garantiu apoio
Representantes da Fenajufe se reuniram na terça-feira (28) com o conselheiro do Conselho Nacional de Justiça Mário Augusto Figueiredo de Lacerda Guerreiro. A audiência virtual teve como ponto de pauta a criação da Polícia Judicial Federal. Guerreiro é o relator do processo no CNJ.
A criação da Polícia Judicial é pleito antigo da categoria do segmento dos agentes e inspetores de segurança. Na pauta com as demandas da categoria encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao próprio CNJ, no início do ano, a Fenajufe salientou a necessidade da publicação de uma resolução que implemente a polícia judicial. Para a Fenajufe, “o Poder Judiciário não pode prescindir de uma estrutura policial própria, sob pena de ficar à mercê de toda a sorte de intempéries. Deve por isso empreender várias ações de fortalecimento da segurança judiciária.”
Além dos coordenadores plantonistas, Isaac Lima e Roberto Policarpo, participaram o coordenador de comunicação da Fenajufe, Roniel Andrade, representando a Associação Nacional do Agentes de Segurança do Poder Judiciário Federal (Agepoljus), José Costa Neto, coordenador-geral da Fenajufe e do Sindjus DF, o coordenador Evilásio Dantas, diretor da Fenajufe e que integra o grupo de agentes de segurança no Sindjuf/PB e é também membro da Agepoljus na Paraíba, e o presidente do Sindicato dos Servidores do Judiciário Federal no Rio de Janeiro (Sisejufe /RJ), Valter Nogueira.
O relator foi bem receptivo e afirmou não ver dificuldade em dar encaminhamento. Ele afirmou que na primeira semana de agosto haverá reunião do Comitê de Segurança do CNJ e que vai apresentar a discussão. Mário Augusto Guerreiro reconhece a relevância do pleito. Segundo ele, após a apreciação favorável do comitê, a proposta irá a plenário. Confiante, o conselheiro garantiu que até o final do mês de agosto a questão será concluída.
Na avaliação do coordenador Isaac Lima, a criação da Polícia Judicial vai padronizar a atuação dos agentes de segurança em todo o país. O dirigente endossa a importância do relator de encaminhar o relatório na próxima reunião, visto que é uma reinvindicação antiga da categoria.
O coordenador Roberto Policarpo, que tem conversado com o presidente do CNJ (Dias Toffoli) sobre o tema, enxergou com positividade o resultado da reunião. Policarpo disse ao relator que é importante que a aprovação do relatório não passe do dia 06 de agosto e que Dias Toffoli disse o relatório será incluído na pauta assim que for liberado. Policarpo ressaltou o compromisso do relator em concluir o relatório a tempo de ir a plenário ainda no mandato de Dias Toffoli, que deixa o cargo no mês de setembro.
A criação da polícia judicial não fere a independência entre os poderes, ao contrário, apenas corrige uma inquestionável necessidade do Poder Judiciário da União, posto que esse se ressente de mecanismos próprios e efetivamente mais adaptados a sua realidade para tratar da segurança se comparado aos outros poderes. O relator se colocou à disposição da Fenajufe e prometeu manter contato tão logo a demanda seja encaminhada.
Fonte: Fenajufe