Teletrabalho: após manifestação pública contra nova regulamentação, CNJ recebe servidores

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Representantes foram recebidos pela desembargadora Carmem González e fizeram entrega do abaixo-assinado que pede suspensão da resolução 481/22.

Após ato político em frente ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), realizado na quarta-feira (08), a desembargadora Carmem Gonzáles recebeu uma comitiva de servidores e servidoras representantes das entidades do sistema de justiça brasileiro.

A desembargadora é juíza auxiliar da presidente do Conselho Nacional de Justiça e da Suprema Corte, ministra Rosa Weber. Após ouvir os argumentos dos dirigentes, Carmem González se comprometeu a conversar com a ministra e agilizar audiência entre os servidores e servidoras com a presidente do Conselho o mais rápido possível.

Organizado pela Fenajufe em conjunto com a Fenajud, Fenamp e as associações Assejus e ASBR, o ato pediu a suspensão imediata da resolução nº 481/22 do CNJ, que alterou as regras do teletrabalho sem abrir diálogo com a categoria.

Pela Federação, participaram as coordenadoras Lucena Pacheco, Sandra Dias, Luciana Carneiro e os coordenadores Fabiano dos Santos, Thiago Duarte, Roberto Policarpo e Paulo José da Silva, Fernando Freitas e Alan Coêlho representaram a Assejus. Gislaine Caldeira e Ivonaldo Batista participaram pela Fenajud.

Na ocasião, os coordenadores entregaram o abaixo-assinado com mais de 11 mil assinaturas contrárias à normativa, apelidada de resolução do retrocesso. O documento elaborado pela Federação ainda pode ser acessado através do site e receber assinaturas. Acesse:www.fenajufe.org.br.

A manifestação que ocorreu 30 dias após os atos de vandalismo e depredação ao Congresso nacional, pediu também democratização do Judiciário e respeito à democracia no país.

 

Fonte: Fenajufe