Ampliação da "meta de saúde” e reconhecimento de que servidores não são “números”, defende Sinjutra em audiência pública no TRT-PR
Ouvir texto
Parar

Entre outros aspectos, a ampliação da meta da saúde, para além dos 15% de atendimentos periódicos estipulados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e o reconhecimento de que servidores não são apenas números foram alguns pontos levantados pelo Sinjutra em audiência pública sobre metas, realizada pelo TRT-PR. O coordenador Renato Celso Moreira Filho representou o sindicato e fez manifestação oral em que defendeu um sistema que não seja descolado da realidade e, sobretudo, o respeito, cuidado e valorização dos servidores e servidoras.
Em seu pronunciamento, o coordenador do Sinjutra propôs diretrizes com o objetivo de promover um ambiente saudável e prevenir o adoecimento, que tem se tornado cada vez mais comum a partir das relações de trabalho.
Veja abaixo as diretrizes propostas pelo sindicato.
1. A imediata revisão das metas nacionais, com base na construção local, na realidade de pessoal, orçamento e estrutura de cada tribunal;
2. A inclusão de critérios de proporcionalidade entre metas, número de servidores e complexidade das tarefas;
3. A responsabilização institucional por metas inalcançáveis, que não podem recair apenas sobre magistrados chefias e servidores;
4. A ampliação e aprimoramento da meta de saúde, com foco em prevenção psicossocial e qualidade de vida no trabalho;
5. O reconhecimento de que servidores não são apenas números, mas seres humanos que merecem respeito, cuidado e valorização.
O evento, conduzido pelo desembargador Arion Mazurkevic, ocorreu na última sexta-feira (27), no Plenário Pedro Ribeiro Tavares, prédio sede do TRT-PR, e contou com a presença do conselheiro do CNJ, Alexandre Teixeira de Freitas Bastos Cunha. Além do Sinjutra, participaram representantes do Ministério Público do Trabalho, da OAB-PR (setores trabalhista e de diversidade), e outros segmentos da sociedade.