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Após críticas, TST cancela contrato de R$ 1,5 mi para sala VIP no aeroporto de Brasília

Há 3 dias


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Sala VIP no Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek, em Brasília, com direito a acompanhamento pessoal por funcionários e um carro privativo para deslocamento até o avião. Essa era a benesse prevista no contrato que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) acaba de cancelar.

De acordo com informações do jornal “Folha de São Paulo”, após críticas, o tribunal decidiu, por unanimidade, cancelar o contrato do espaço que seria “destinado, única e exclusivamente ao apoio nos processos de embarque das autoridades do Tribunal Superior do Trabalho no aeroporto”. 

O custo para a Justiça do Trabalho seria de R$ 1,5 milhão, contabilizando a construção e a manutenção da área. 

A segurança dos ministros e evitar a aproximação de “pessoas inconvenientes" foram os motivos utilizados pela corte trabalhista para justificar o espaço VIP para ministros.

Parte da nota do TST, emitida à época do fechamento do contrato, diz: "A forma como eram realizados os embarques e desembarques aéreos das autoridades propiciava a aproximação de indivíduos mal-intencionados ou inconvenientes, o que aumentava significativamente os riscos evitáveis para essas autoridades".

O jornal também informa que o contrato ocorreu sem licitação e que a construção caberia a mesma empresa que fez as três salas VIP para o público privado do aeroporto de Brasília. O TST alega que o valor permitia a dispensa de licitação. Além disso, afirma que três empresas foram consultadas. 

O Sinjutra repudia quaisquer ações que possam caracterizar o mau uso do dinheiro público. Rechaça vantagens a grupos em razão de determinados cargos e reforça o combate a qualquer forma de privilégio dentro da Justiça do Trabalho.

(Com informações do jornal “Folha de São Paulo”)