Assembleia aprova reajuste da mensalidade associativa

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No dia 1º de fevereiro, a coordenação do Sinjutra realizou assembleia para colocar em votação o reajuste da mensalidade associativa. A maioria decidiu pelo acréscimo de 0,3%, havendo a alteração, portanto, de 0,5% para 0,8% do salário líquido. A base de cálculo foi mantida e a aplicação da mudança ocorre na folha de pagamento de fevereiro.

Decidiu-se também que, como garantia, a aprovação do reajuste deve ser referendada em congresso da categoria, a ser realizado em até 150 dias da data assembleia.

Houve proposta de 0,75%, de 0,8% e 0,9%. Sendo a 0,8% a proposta vencedora.

O reajuste do percentual da mensalidade se faz necessário para ampliar as ações do sindicato e sua participação nas lutas da categoria. A arrecadação atual era o suficiente apenas para arcar com despesas ordinárias. Houve um significativo aumento no número de filiados com a realização de eleição no Sinjutra, no entanto, o montante arrecadado seguia insuficiente para ampliar o leque de atividades do sindicato.

A coordenadora Malu Tomaz fez um cálculo simples do valor a mais a ser descontado para a maioria do quadro, que é de técnico judiciário, e chegou ao valor aproximado de R$ 29. “Um percentual que traz grande ganho para nós enquanto sindicato e que não vai impactar de forma significativa a folha de pagamento do servidor”, pontua.

O índice até então estipulado, de 0,5%m estava bem abaixo da média do exercido pelos sindicatos que representam o Judiciário Federal. A grande maioria vai do 0,8% a 1%, sendo em muitos casos incidido sobre o salário bruto.   

A intenção com o reajuste é prezar pelo equilíbrio financeiro do sindicato, prever um colchão para eventuais intercorrências e, principalmente, realizar ações em prol da categoria.

“Nós precisamos ter gastos que não estamos tendo hoje, mas que é essencial ter, como viagens ao interior, por exemplo. O sindicato não pode ficar só na capital, ainda que tenha diretores do interior. É importante que mais membros estejam presentes nestes locais, assim como os do interior também têm que vir para a capital. É importante essa permuta”, ressalta o coordenador Renato Celso Moreira Filho.

Outra ação citada como exemplo pelo coordenador é a realização de uma campanha pela data-base. “Não tem como a gente visitar os deputados em Brasília se não tiver recurso. Então não é só para pagar as contas do sindicato, é também para possibilitar ações”.

No mesmo sentido, opina o servidor Pedro Perar. “O importante são as ações, são as visitas parlamentares, é a participação em congressos. Essa parte de se manter, de pagar as contas, é importante, mas investir em ações é fundamental”.

Por sugestão dos participantes da assembleia, a diretoria se comprometeu a realizar nova assembleia para seja iniciado o processo de eleição do conselho fiscal ainda em fevereiro e a divulgar o demonstrativo das contas do sindicato na área do sindicalizado, que também estará disponível em fevereiro.